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Como foi participar do Congresso Brasileiro de Direito Civil: Parte 7 - Por Alexander Beltrão




Participar do Congresso Brasileiro de Direito Civil foi, inicialmente, desafiante. Recordo-me que em uma tarde qualquer, no pátio do Departamento de Direito, nosso orientador Gustavo Pereira Leite Ribeiro, nos trouxe esse desafio: possibilitar que todos os membros do Laboratório de Bioética e Direito (LABB/CNPq) participassem do evento em Curitiba. Num primeiro momento todos ficaram extasiados e posteriormente apareceram as dificuldades: financeiras, temporais, dentre outras. Dificuldades essas que são inerentes em todos os grandes projetos e que servem como preparação no caminho para ao sucesso.


Cumpre recordar o conteúdo da reunião em que aceitamos esse desafio: os repasses do primeiro encontro do projeto de pesquisa Virada de Copérnico (vinculado ao Núcleo de Estudos em Direito Civil Constitucional da Universidade Federal do Paraná - UFPR), no qual aprovamos cinco planos de trabalho, além de termos nosso coordenador na linha de frente em uma das linhas de pesquisa do projeto. Essa possibilidade de interlocução com outra Universidade referência em nossas áreas de Estudo e Pesquisa (Direito Civil e Bioética), e que, por conseguinte, também seria a anfitriã do V Congresso Brasileiro de Direito Civil promovido pelo Instituto Brasileiro de Direito Civil (IBDCivil) acabou maximizando o desafio de possibilitar nossa participação no evento.


Mas, estando em curso esse desafio, como de costume, nosso orientador Gustavo Pereira Leite Ribeiro nos propôs outro: lançar o Concurso Nacional de Fotografia para Estudantes de Direito (projeto que já estava em desenvolvimento e interligado a uma das linhas de pesquisa do grupo, qual seja, a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas Com Deficiência e o Estatuto da Pessoa Com Deficiência) durante o evento, com o tema “Convenção Sobre os Direitos das Pessoas Com Deficiência: o olhar fotográfico como parâmetro”, no dia 21 de setembro (data comemorativa do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência).


E, para além desses dois desafios propostos, alguns de nós nos propusemos outro: mesmo em fim de período, submetermos trabalhos para o II Prêmio Clóvis Beviláqua, com o mesmo tema do Congresso “Direito Civil, Constituição e Unidade Sistemática”.


Eram três desafios que, no início do ano, considerávamos inimagináveis e que, num primeiro momento, pareciam distantes. Apesar disso, possibilitaram não só que todos os membros participassem do maior evento do país em Direito Civil, como que lançássemos nosso projeto do Concurso Nacional de Fotografias (que, neste momento, conta com 46.203 visualizações no facebook) e que terá como resultado a publicação de um livro com a temática. Além disso, possibilitou, ainda, que tivéssemos dois de nossos pesquisadores figurando como vencedores do II Prêmio Clóvis Beviláqua, na categoria graduação.


Hoje, nós sabemos sobre o poder e o potencial do trabalho desempenhado com transparência, lealdade e em conjunto. Mais que membros e membras, no Laboratório de Bioética e Direito, vinculado a Universidade Federal de Lavras (UFLA), existem aproximadamente vinte amigos e amigas. Pessoas que têm propósitos individuais, mas que acabam por se realizar no grupo. Seja para a revisão de um trabalho, uma indicação de leitura ou uma conversa num dia difícil: nós nos apoiamos e provamos que é possível ter sucesso no trabalho em grupo, e, após esses três desafios, vamos em busca de outros, que sejam tão instigantes e grandes como esses.


Desafios que nos motivam e nos fazem alçar voos maiores. Assim como os aviões não foram feitos para ficarem no chão, os membros e membras do Laboratório também não. Nasceram para voar e trilhar caminhos de sucesso (que nós sabemos que vem acompanhado de MUITO trabalho – vide sermos orientandos e orientandas do Gustavo Pereira Leite Ribeiro. Porém, basta lembrar que para chegar na bela vista de uma montanha, antes é necessário vencer grandes elevações – e que quanto maior a elevação, em regra, mais bonita a vista). Temos problemas e dificuldades? Sim. Temos limitações e barreiras? Também. Podemos vencer todos esses fatores? Acho que os resultados evidenciados durante o texto já servem como indício para a resposta.


No mais: obrigado Gustavo, não tenho palavras para expressar minha gratidão a você, que faz papel de orientador, amigo, pai, irmão e todos os outros possíveis. Aos membros do Laboratório, todos os meus agradecimentos pela amizade e pelo companheirismo (e também desculpa pelos meus rotineiros momentos de chatice). E que venham novos desafios (e confraternizações, por favor)!


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