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A fotografia como válvula de escape


Normalmente, a visualização que se tem de um/a estudante de Direito é aquele/a focado/a nos estudos, sempre cercado/a de códigos e doutrinas, dedicado/a somente àquilo que diz respeito à área jurídica. Em dias em que o trabalho e o dinheiro são tidos como focos principais da carreira, as extensas horas de estudo passam a tomar conta dos nossos dias e o lazer deixa de ser algo primordial, ficando sempre para segundo, terceiro, quarto plano. Pensando na necessidade de nos deslocarmos desse mundo estressante, um aliado de rápido acesso – através dos nossos inseparáveis smartphones, por exemplo – se torna uma prazerosa válvula de escape do mundo jurídico: a fotografia.


Acreditar na ideia de que boas fotografias só podem ser produzidas por intermédio de boas câmeras fotográficas não passa de ilusão, e a tecnologia envolvida nos aparelhos celulares não nos deixa mentir. Para se envolver com essa ferramenta, é interessante deixar a curiosidade falar mais alto, investigar as opções presentes nas câmeras e fotografar para observar o que elas fazem. Outra forma de se relacionar com esse mundo é olhar as cenas cotidianas a partir de outros ângulos; as risadas nos corredores da faculdade, o andar apressado das pessoas na rua, as dificuldades de uma pessoa com deficiência, por exemplo, deixam de ser cenas consideradas insignificantes e se transformam em sensibilização e arte.


Assim como buscamos a visão de juristas conhecidos sobre determinada matéria nas doutrinas, podemos nos entusiasmar com a fotografia procurando por trabalhos de fotógrafos renomados, blogs de estúdios e fotos espalhadas pela internet. O olhar de um profissional é sempre inspirador para quem está começando, e, dessa forma, é possível descobrir a beleza que nos agrada e nos atrai.


Como um/a bom/boa estudante de direito, sabemos que anotar é essencial. Aplicar isso na fotografia pode parecer confuso, mas não é. Podemos imaginar cenas que gostaríamos de fotografar e separar essas ideias em anotações; quando elas forem observadas no cotidiano, tirar o celular do bolso será automático e as ideias estarão registradas em retrato. Como dizem, a prática leva à perfeição, mas, mesmo que ela não seja alcançada, experimente! Todos nós precisamos de uma distração, que tal a fotografia ser a sua?


Se aceitar o convite, ponha a mão na massa agora! Participe do Concurso Nacional de Fotografia para Estudantes de Direito com o tema “Convenção Internacional sobre Direitos da Pessoa com Deficiência: o olhar fotográfico como parâmetro”, realizado pelo Laboratório de Bioética e Direito da Universidade Federal de Lavras.




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